01/04/2013

PECADOS CAPITAIS DE UM LÍDER

Segundo John H. Zenger e Joseph Folkman em seu livro The Extraordinary Leader ( O líder extraordinário), os itens encontrados com maior freqüência nas avaliações dos líderes menos eficazes são:

- incapacidade de praticar o autodesenvolvimento, isto é, de aprender com os próprios erros;
- falta de habilidades e competências interpessoais fundamentais;

- deixar de inovar ou promover mudanças devido a não abertura a idéias novas ou diferentes;
- não focar em resultados e não assumir responsabilidades por estes;
- deixar de tomar a iniciativa.

*Incapacidade de praticar o autodesenvolvimento e de aprender com os próprios erros:
Um líder com essa inabilidade apresenta maturidade profissional inadequada, ainda mais levando em conta sua responsabilidade enquanto gestor de pessoas, pois antes de ser um gestor de processos é um gestor de gente. E se não consegue aprender com os erros cometidos, terá dificuldades em ter uma equipe de alto desempenho já que a equipe é "espelho" do líder.

*Inabilidade em relacionamentos interpessoais fundamentais:
Se um líder não ouve, não comunica e nunca acha que está errado certamente isso refletirá no seu relacionamento não só com sua equipe, mas também, com seus pares e superiores.

*Não abertura a idéias novas ou diferentes:
Aqui parece prevalecer o receio do líder no qual se a idéia não partiu dele, não serve. Isso denota insegurança mesmo porque o líder não pode querer saber tudo, não é um super-homem.

*Não focado em resultados e não assumir responsabilidades:
Se o líder não é focado em resultados sua permanência está a perigo, pois, isso refletirá nos objetivos da área e seu superior tomará alguma providência cedo ou tarde. E se o líder não assume responsabilidades que são inerentes à sua atividade, o caos está instalado.

*Deixar de tomar a iniciativa:
Mesmo que ele não tome qualquer iniciativa, alguém tomará por ele, e uma das iniciativas tomadas será o seu desligamento. Aqui vale o ditado de que "se você não tomar conta da sua vida, alguém o fará por você".

Conclusão: Um aspecto interessante a ser notado nos pontos mencionados é o de que todos eles estão diretamente ligados ao comportamento do líder, ou seja, são aspectos internos relacionados às suas crenças enquanto pessoa.
Nesse caso, o próprio líder tem as condições necessárias de alterá-los, tendo total autonomia para isso. Porém, para que tal ação ocorra, terá que ter humildade e vontade, despindo-se das suas 'verdades' inquestionáveis.


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05/06/2012

O MODELO DOS 7 HÁBITOS

O modelo do Seven Habits (Sete Hábitos) do Stephen Covey da gestão e da liderança é uma teoria que é aplicável a nossa vida pessoal, a nossa vida social e a nossa vida profissional.




Entretanto o Sete Hábitos é altamente aplicável para líderes e gerentes. Segundo Covey, nossos paradigmas afetam a forma em como interagimos com os outros, o qual em resposta afeta como os outros interagem conosco. portanto Covey discute que qualquer programa eficaz do esforço pessoal deva começar “de dentro para fora” .Devemos começar examinando nosso próprio caráter, paradigmas, e motivos.


*Primeiro Hábito: Ser proativo. A proatividade se refere a que ante cada estímulo do meio ambiente temos a habilidade de decidir a resposta que queremos dar, isto quer dizer que não somos escravos das ações que sobre nós se atuam, a não ser livres executores de nossa conduta. Um exemplo prático em nossa vida é o de um chofer de um automóvel que nos grita uma obscenidade ou nos toca com insistência a buzina. Neste caso nossa resposta pode variar desde tomar uma arma e artirar para logo sofrer as conseqüências legais de nossa conduta até simplesmente ignorá-lo e não deixar que altere nossa tranqüilidade. O importante é que a decisão é nossa, que somos os responsáveis por nossa conduta.




*Segundo Hábito: Comece com um fim em mente. Este hábito consiste em que nossa conduta não a deve reger o capricho nem o azar, devemos ter objetivos precisos aos quais nos aproximar: Um título universitário, comprar uma casa ou um carro, manter uma relação harmoniosa com nossos familiares e colegas de trabalho. Cada vez que tomemos uma decisão importante devemos decidir se esta nos aproxima ou nos afasta de nossos objetivos.




*Terceiro Hábito: Estabeleça primeiro o primeiro. O capitulo começa com uma frase do sábio alemão Goethe: " O que importa mais nunca deve estar a mercê do que importa menos". Consiste em distribuir nosso tempo sobre a base de prioridades: O autor descreve um método de organizar o tempo sobre a base de quatro quadrantes nos quais coloca as atividades: urgentes, não urgentes, importantes e não importantes.




*Quarto Hábito: Pensar em Ganhar-Ganhar. Este hábito indica que nossas interações com outros seres humanos sempre devem ser de mútuo benefício, que não existe outra opção. Nossa relação com um cliente deve ser ganhar-ganhar, se eu ganhar e meu cliente perde, perco ao cliente. Não existe outra opção, embora a curto prazo outros tipos de relações resultem em lucros imediatas, a longo prazo vemos que são ineficazes e prejudiciais para ambas as partes. O autor explica que se depois de raciocinar com nosso interlocutor não obtemos um acordo ganhar-ganhar, fica a opção de "não há trato".




*Quinto Hábito: Procure primeiro compreender e depois ser compreendido. Este hábito trata de ficar primeiro no lugar do outro, de ver as coisas desde seu ponto de vista. apóia-se no refrão popular de " Tudo é da cor do cristal com que se olhe". É possivelmente o mais difícil de praticar, quase sempre passamos mais tempo falando que escutando e acreditamos que as coisas só podem ser da maneira em que nós as vemos.




*Sexto Hábito: A sinergia. Algumas conquistas podemos obter sozinhos, mas as empresas grandes só as podem obter com trabalho em equipe. Projetos como a chegada do homem à Lua ou a fabricação da Bomba Atômica são o resultado do trabalho sinérgico.




*Sétimo Hábito: Afie a serra. Este capítulo começa com a história de um lenhador que se encontra tão imerso em seu trabalho de derrubar árvores que esquece que dedicar uns minutos a afiar sua serra, que lhe faria economizar muitas horas de esforço. Aplicado a nossa vida afiar a serra se refere a dedicar um breve espaço de nossa vida a melhorar nossas condições físicas e intelectuais mediante o exercício físico e o estudo Em seu livro 2004: “O oitavo hábito: From Effectiveness to Greatness”, Covey introduz um oitavo hábito adicional:




*Oitavo Hábito: Encontre sua própria voz e faça que sua voz inspire a outros para que encontrem a sua. Animar para a “grandeza”, significa atuar com integridade como indivíduo e ajudar a outros para que façam o mesmo. Segundo Covey, este hábito representa a terceira dimensão de seu modelo. Grandeza pessoal. Aplicação dos 7 hábitos nas formas de: visão, disciplina, paixão e consciência. Grandeza de Liderança. Aplicando os 4 papéis da liderança, que estão modelando os 7 hábitos: Encontrar a trajetória. Criando o modelo. Alinhamento. Criar um sistema de trabalho tecnicamente impecável. Liberar o talento, a energia, e a contribuição da gente. Dar o exemplo. Para construir confiança em outros. É o coração da liderança eficaz. Grandeza organizacional. Esta é grandeza convertida em uma visão, uma missão e uns valores. Isto traz a claridade, compromisso, difusão, sinergia, e permite a confiabilidade.

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04/06/2012

COMO AUMENTAR A CRIATIVIDADE EM SUA EQUIPE?

O que torna algumas empresas verdadeiras usinas de boas idéias, enquanto outras parecem destinadas a fazer tudo sempre igual?
Quando as pessoas são encorajadas, as sugestões aparecem. Veja dez formas ao alcance de qualquer equipe para estimular a criatividade interna.
Como colocar em prática:
1- Uma pequena idéia todo dia, como ginástica
Propõe-se aos membros melhorar diariamente um aspecto de seu trabalho. Reuniões periódicas nas quais cada um conte aos colegas as iniciativas que deram mais resultado disseminam as melhores idéias e ajudam a gerar outras.

2 - Um mural de problemas e soluções
Um tema em discussão ou um problema que precise de uma solução criativa pode ser afixado num mural. A equipe deve propor aos membros que coloquem ali suas idéias e dêem sugestões para resolver o problema.

3 - Cantinho para fazer uma pausa para pensar
Deve-se reservar na equipe uma área especial onde as pessoas possam se retirar para pensar. Pode ser uma sala de reuniões usada em horários ociosos ou uma mesa num canto com livros e vídeos sobre criatividade e jogos que estimulem o raciocínio.

4 - Bloquinho para anotar as idéias
Cada membro ganha um bloco para anotar pelo menos três idéias por dia. No final do mês, os blocos são recolhidos, e as sugestões, analisadas. As que podem ser aplicadas devem ser amplamente divulgadas.

5 - Eleição de um comitê de criatividade
Voluntários compõem um comitê para discutir e implementar boas idéias em vários departamentos. O mesmo grupo pode ficar com a atribuição de premiar os membros conforme a quantidade e a qualidade das sugestões.

6 - Razão e intuição se completam no dia-a-dia
Formam-se dois grupos — o dos racionais e o dos intuitivos. Os primeiros se concentram em idéias lógicas e práticas. Para os intuitivos, pede-se que tragam soluções pouco convencionais. Ao final, as idéias são discutidas em conjunto e melhoradas.

7 - Almoço com um convidado criativo
Grupos de três a cinco membros se reúnem num almoço para bater-papo com uma pessoa criativa de fora da equipe. Não é necessário que ela conheça o setor. O objetivo é extrair dela sugestões sobre como ser mais criativo no dia-a-dia da equipe.

8 - Metas com prazo para cumprir
Thomas Edison estabelecia para si a meta de ter uma pequena invenção a cada dez dias e um grande invento a cada seis meses. Pode-se estabelecer, por exemplo, que cada membro faça cinco sugestões por semana.

9 - Mudança de atitude quando algo dá errado
Em vez de investir tempo entendendo por que algo não funcionou direito, deve-se perguntar às pessoas o que elas acham que deve ser feito para que aquilo que hoje está dando errado passe a funcionar corretamente.

10 - Pontos de vista de fora são bem-vindos
Jonas Salk, criador da vacina contra a poliomielite, ouvia palpites de leigos. Ele dizia que deles vinham ótimas idéias. Da mesma forma, colegas de outro departamento podem enriquecer uma discussão empacada.

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